"Trágica é a existência daquele que morre sem haver conhecido o motivo de sua vida!”
Tratado da psicologia revolucionária - Samael Aun Weor

28 de out. de 2008

Imagem repugnante

Alguém já viu um comportamento mais nojento e repugnante que esse?
O fato ocorreu em Nova York no dia 27 de outubro quando o Roteirista e produtor Norman Lear beijou o ator Alec Baldwin na boca numa festa beneficente do Instituto Sundance.

Quanto será que eles estão levando para armar esse circo? Eu não sei... O que sei, é que a coisa também tá feia na terra do Tio Sam.

26 de out. de 2008

O caso Eloá sob um ponto de vista diferente

Lindermberg covarde! Eloá estamos com você! Essas e outras expressões podem ser observadas nos muros do bairro Jardim Santo André, o bairro que serviu de palco para um dos crimes mais comentados nos últimos dias. As pessoas realmente ficaram indignadas com a violência. Para a mídia tudo foi muito bom pois, os índices de audiência foram ótimos. Explicaram tudo, porém, esqueceram alguns aspectos importantes intrínsecos ao comportamento cruel e violento do rapaz.

A realidade do bairro Jardim Santo André é de total abandono. Imundície pelas ruas, não há infra-estrutura, tráfico de drogas por toda parte, bebidas, falta de escolas públicas e desemprego. Uma matéria no Jornal Diário do Grande ABC revela que 37% das pessoas não têm renda própria e que o bairro concentra a maior taxa de pobreza de Santo André que é de 37,6%. 12% da população não sabem assinar o próprio nome. A renda per capita é da ordem miserável de R$ 297,00 contra outra ordem miserável de R$ 840,00 que é a média da cidade inteira. Nos domicílios há uma média de 4,5 pessoas, 30% dos casais têm 3 filhos ou mais. As pessoas estudam em média de 1 a 4 anos apenas.

Trata-se de uma calamidade pública, um real cenário de guerra, onde pessoas, são abandonadas à sua própria sorte. As mulheres tentam recorrer às inúmeras igrejas evangélicas buscando algum tipo de “salvação”. Elas também se esforçam para manter longe dos bares e das drogas - tão presentes quanto os templos - os maridos e filhos que, sem perspectiva, não vêem outra alternativa para aliviar a tensão.

Beco sem saída?
O problema, realmente não é fácil, e digo mais: Ficará pior! A tecnologia está avançando numa velocidade incrível e de tal forma, que é possível antever facilmente o futuro ainda pior que espera a população.
Obviamente, o leitor já entrou em um grande supermercado não é mesmo? Lembra da enorme quantidade de caixas disponibilizadas para melhor atendê-lo? Sim, esses empregos estão com seus dias contados! As empresas já estão investindo numa nova tecnologia onde você compra tudo sem precisar passar pelos caixas. As compras via internet também reduzirão custos e a dor de cabeça que um vinculo empregatício causa às empresas. Não demora, e milhares de profissões servirão apenas para constar no registro histórico do processo de desenvolvimento das empresas.

O governo por sua vez, não fica fora disso. Em acordo firmado com estados e municípios o governo federal está agora implementando novas tecnologias que indubitavelmente conduzirão muitas profissões à extinção. Vou citar aqui apenas um exemplo: As empresas não necessitarão mais de profissionais de nível operacional para sua área contábil. Apenas um Consultor contábil (como será chamado) fará todo o trabalho e sozinho! Toda burocracia e controles exigidos pelo governo, tais como as obrigações acessórias diárias, semanais, mensais e anuais, serão feitas pelas novas tecnologias que estão sendo implementadas neste exato momento. O contador, não precisará mais preencher as terríveis, demoradas e cansativas declaração do imposto de renda da pessoa física ou jurídica porque o próprio governo fará esse trabalho utilizando sofisticados robôs digitais.

O investimento já foi feito, portanto, a situação é irreversível! Assustador não é? É também, um beco sem saída para o governo que não conseguirá solucionar diversos problemas. Também será um beco sem saída para os miseráveis, para o pobre e para a classe média, inclusive!



Como solucionar tal situação?
Os governos federal, estadual e municipal tem feito alguma coisa nesse sentido. Instalaram recentemente no município de Santo André sua ONG Gay! Agora, estão promovendo passeatas anuais e eventos culturais diários para atrair a atenção do povo. Conter a explosão demográfica utilizando esse recurso foi o meio encontrado pelos nobres do poder mas, essa atitude, não oferece garantia alguma de que teremos bons resultados, aliás, o resultado final será ainda mais desastroso à sociedade pois, certamente, vão produzir ainda mais "Lindembergs" que atuarão como uma verdadeira bomba relógio em meio da população indefesa.

Uma esperança
Há aqueles que não acreditam em Deus, mas os que não crêem Nele não podem provar sua inexistência então, eu prefiro permanecer entre os que acreditam no Criador e também em sua promessa para o futuro registrada no livro bíblico de Daniel 2:44: “E nos dias daqueles reis o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E o próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos”.

5 de out. de 2008

O pacote dos EUA

O mundo está mirando o fundo abismo, bem de cima de um Everest de dólares emitidos. A oferta abusiva de dólares vem de muitos anos, mas esse pacotaço é o que podemos chamar de pôr gasolina para apagar o incêndio. US$ 850 bilhões, uma cifra realmente inacreditável, gigantesca, alucinante. Ela dá bem o tamanho da irresponsabilidade dos homens a quem coube administrar a crise.

Deu-se as costas à razão, à moral natural e à ciência. Qualquer pessoa minimamente desintoxicada do esquerdismo – keynesiano assim como o marxista – sabe que o que está sendo feito é uma perfeita alucinação. Mas como resistir ao moderno Baal e ao seu bezerro de ouro, agora chamado de dólar? Como não escutar seus sacerdotes, os economistas intervencionistas? Como aceitar que a economia natural é a mais salutar e que o Estado não tem nenhuma coisa a dar a ninguém, muito menos solução para a crise? Que o Estado *é* a própria crise e o grande perigo contra a humanidade? Que a normalização da vida, não apenas nos EUA, mas no mundo inteiro, demanda a desinflação do Estado, sua redução a proporções humanas e que a humanidade passe a enxergá-lo como o que de fato é, um mero instrumento para organizar a vida prática e não o salvador do mundo? A criatura não pode ser maior do que seu criador.

Meu caro leitor, quem pisou em alguma escola de nível superior no Brasil, e acredito que no Ocidente inteiro, aprendeu que o Estado tem o suposto poder de resolver o drama da existência humana. Da ordem política e jurídica, até a Saúde, a Educação, a aposentadoria, a economia pessoal de cada um. Teria ele o suposto poder de eliminar o risco existencial. Só a primeira afirmação é verdadeira (prover a ordem política e jurídica), todo o resto é uma falsificação e uma miragem. Uma fuga da realidade como ela é.

O que os governantes dos EUA fizeram foi precisamente isso: alargar o passo e dar as costas à realidade, fugindo dela em desabalada carreira. Uma completa loucura, um atirar pedras na lua. O vaticínio se impõe: a nação norte-americana deverá mergulhar numa inflação alucinada, mas não conseguirá voltar ao status quo ante. Aquela vida a crédito, que dependia da valorização dos imóveis e da crença alucinada de que o preço dos ativos (imóveis assim com ações) estaria maior amanhã para todo o sempre, simplesmente acabou. A realidade agora se impôs, a despeito da montanha de dólares gerada no pacote.

O populismo dos políticos, diria mesmo sua crença vital irracional, é de que seria possível um voltar atrás, um retorno ao tempo em que toda a gente desconhecia o cassino financeiro em que os EUA se tornaram. Em que os zumbis felizes pagavam suas contas com a artificial valorização dos ativos. Esse cassino permitiu vida farta e prosperidade para um conjunto muito grande de pessoas, que literalmente viveram de crédito por longo período. Uma vida artificial dessa não poderia se manter e mesmo o governo emitindo essa montanha de dólares ela nunca mais voltará.

Sem obter o retorno ao status quo ante, para que o pacote? Para manter o sistema político montado na fraude populista, em primeiro lugar, pois é o combustível dos demagogos. Em segundo, para dar a impressão de que o governo está fazendo alguma coisa, quando na verdade nada deveria fazer, ou melhor, deveria tomar medidas para desinchar e preventivamente agir para que a inflação do dólar não comprometa a liderança mundial dos EUA. Em terceiro, para dizer às massas estúpidas que o deus-Estado está, como sempre, cuidando delas como um fazendeiro crias porcos: para devorá-los. O monstro estatal é o maior matador de homens que já surgiu no planeta. O paralelo com a crise de 1929 se impõe e nunca devemos esquecer que o ciclo daquela crise só se fechou com a II Guerra Mundial.

Eu me pergunto o que acontecerá politicamente nos Estados Unidos quando essa imensa classe média, que vivia ricamente, sem trabalhar, comprando e vendendo ações de seu computador pessoal, instalado em sua poltrona, descobrir que a brincadeira acabou. The game is over. Quando ela, a classe média, descobrir que seu imóvel não vale nada, que não tem comprador para ele, mas a sua hipoteca continua valendo. Essa gente vai entrar em desespero e toda vez que a classe média entra em desespero temos o caminho semeado para as tentações totalitárias. Nada de bom acontece quando a classe média se desespera e ela só pode escapar ao desespero quando os demagogos são desacreditados e os verdadeiros líderes assumem o comando da situação. A democracia só poderá sobreviver sob a liderança de gente moralmente superior. Onde estão esses líderes? Onde estão os homens egrégios? Não os vejo, vejo apenas demagogos falar à multidão.

Essa crise poderia ter acontecido anos antes. A dádiva do grande aumento da produtividade associada às inovações tecnológicas, no campo da informática e das telecomunicações, retardou o ajuste, que finalmente chegou.

Leia agora na revista Veja que acabou de chegar às bancas: “Com a aprovação do pacote de ajuda, Tio Sam salvou o mundo do colapso e será possível, primeiro, medir o tamanho do estrago e, em seguida, empreender a caminhada de volta na reconstrução dos mecanismos americanos e globais de produção de riqueza”. Nessa frase está o senso comum, a grande mentira. O Tio Sam não salvou coisa alguma e não haverá reconstrução que não seja um retorno à economia natural. E qual é esta? É a liberal, aquela que está na Bíblia: “Comerás o pão com o suor do seu rosto”. O pacote tenta precisamente escapar do real, é ele próprio o foguete a levar os homens lunáticos à lua. Um grande desastre. Seria cômico se não fosse trágico.

Qualquer arranjo fora desse preceito natural é artificial, irracional e alucinado. Não haverá melhora alguma se as bases racionais da sociedade não forem restauradas. Isso equivale a uma radical mudança na maneira como as massas vêem o Estado, de um bondoso provedor de benesses para o autor da grande tragédia. É tarefa para um Moisés converter as massas, alguém que traga as tábuas da Lei e mande destruir os bezerros de ouro. Os homens precisam parar de fazer seus sacrifícios a Baal. Chega de impostos! Chega de regulamentos! Chega de guardas na esquina dizendo o que as pessoas adultas devem fazer! Chega de Estado!