O site do movimento Brasil para Todos, exibe com orgulho o nome de pessoas famosas, ONGs e, até religiosos que apóiam o movimento anticatólico, veja:
Artistas:
Soninha Francine; Elpídio Nogueira Moreira; Julian Rodrigues
ONGs:
Católicas pelo Direito de Decidir; Umbanda Fest; Movimento Chega! - Guerreiros do Axé; Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde; Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis; Instituto Patrícia Galvão; Instituto Edson Neris; Grupo Gay da Bahia; Grupo E-JOVEM de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados; Associação Goiana de gays, Lésbicas e Travestis; Um outro olhar; Grupo Dignidade.
Religiosos:
Iyalorisa S.M. Epega-Presidente ONG Respeito Brasil Yorubá;
Pai Celso de Oxaguián;
Monja C. Sensei - Missionária tradição Soto Shu - Zen Budismo;
Mahesvara Caitanya Das - sacerdote Vaishnava;
Pr. Djalma R. Torres - Igreja Batista Nazareth;
Rev. Cristiano Valério - Igreja da Com. Metropolitana de S.Paulo;
Ricardo Mário Gonçalves, PhD, monge budista;
Monge Genshô, Diretor-Geral do Colegiado Budista Brasileiro;
Jagannatha Dhama Dasa - sacerdote hinduísta Vaishnava;
Milton R. M. Moreira - Pres da Conf. Espírita Pan-Americana;
Obter apoio de juízes, artistas, políticos, gayzistas, feministas e Lésbicas até que dá para entender. Agora, organizações religiosas apoiando um movimento ateu como esse é, em minha opinião, uma atitude muito perigosa, para não dizer, irracional!
É claro que muitos religiosos repudiam os símbolos católicos, não adoram imagens e coisa e tal, porém, será que não conseguem perceber que podem estar apoiando o próprio INIMIGO?
Considerando o cenário atual, esses religiosos deveriam antever que, um movimento ateu como esse é, certamente, o primeiro passo para eliminação não só dos símbolos, mas da própria igreja católica, e que depois disso, obviamente virá a perseguição dos evangélicos e todas as outras religiões que professem crer no Deus que repudia o aborto e o homossexualismo.
Não sou católico contudo, mil vezes prefiro apoiar e defender o catolicismo, que curvar-me diante de um estado laico que odeia pobres, da iminente ditadura gay, da intolerância feminista e de um pernicioso movimento ateu.
Respeito a fé dos católicos e, estou disposto a defendê-los afinal, defendendo o direito deles, estou garantindo os meus próprios direitos, não é? Apoiar o movimento ateu “Brasil para todos”, para mim, é o mesmo que cuspir para cima, é o mesmo que cavar a própria sepultura.
Uma sugestão ...
Que tal começar pelo simbolo maior do catolicismo?
3 comentários:
Prezados Senhores,
Laicidade não trata de desprezar, nem de negar ou de substituir a fé.
Devemos reafirmar que a remoção de símbolos religiosos não é uma tentativa de suplantar qualquer tipo de dogma. Laicidade significa apenas que tanto a opção entre quaisquer formas pensamento místico-religioso ou visão racional como formas de visão de mundo dos cidadãos deve ser matéria de foro íntimo. Não cabe ao Estado propor a primazia de qualquer um deles sobre o outro e, no tocante à exibição de símbolos, a única maneira de fazer com que o Estado não promova nenhuma corrente acima das demais é com paredes limpas.
O termo "Laico" não quer dizer inimigo da religião. Laico significa ser a favor do respeito pleno a todas as religiões, sem exceção, assim como à ausência delas. A presença de símbolos religiosos em repartições públicas está ligada a uma inegável manifestação de preferência por parte do Estado, e a laicidade é a garantia de que não haja preferências para sermos todos iguais perante a lei e perante o Estado. Analogamente, não é preciso imaginar que sejam inimigos do esporte os indivíduos que desejem retirar bandeiras de times de futebol de tribunais de direito: trata-se apenas de ser amigo da neutralidade e idêntico respeito frente a todos os times.
O Estado laico não é ateu, mas é um estado sem preferência nem demonstração de fé. A condição de não ser ateu e simultaneamente não ter fé talvez seja contraditória em um indivíduo, mas não o é quando se trata de um Estado, pois estes não podem ser sujeitos da liberdade religiosa. A liberdade religiosa só pode ser exercida por indivíduos e suas associações na sociedade civil, não por Estados.
Como a questão é importante, vale a pena entendê-la em detalhe. A rigor, Estados não podem ter ou deixar de ter fé: a fé é uma característica de pessoas. Instituições ou Estados podem, quando muito, promover uma ou outra fé, ou a falta dela. Entendendo que Estados laicos são sempre neutros com relação às matérias religiosas, uma vez que se há preferidos, há preteridos, então a laicidade implica que o Estado não promova nenhuma posição com relação à religião: nem o ateísmo, nem qualquer credo religioso. Nesse sentido, o Estado laico não é ateu, mas também não tem fé – ou seja, não promove a fé. Afinal de contas, a fé ou falta dela é uma questão de foro íntimo e deve ser completamente voluntária, e não objeto de política pública.
Assim, o Estado laico não se antepõe a símbolos religiosos!
O Estado laico deve ser um árbitro que garante a todos a liberdade religiosa plena. E, como todo bom árbitro, ele não pode se comprometer com nenhum lado, do contrário sua isenção estaria comprometida. O que seria do juiz de futebol que apitasse um jogo portando símbolos de qualquer time? Assim como o Estado, o árbitro não se antepõe a nenhum clube de futebol, e bem por isso ele não pode se associar a qualquer um deles. O Estado laico, da mesma maneira, não é contra símbolos religiosos, mas contra ouso de símbolos religiosos em repartições públicas, de maneira que eles comprometam a neutralidade desse Estado.
É muito curioso que os defensores do Estado laico sejam acusados de intolerantes se eles são os únicos que propõem que a lei seja cumprida com rigor para fazer valer a igualdade plena entre cidadãos. Será intolerante quem deseja retirar os símbolos de um clube de futebol dos tribunais, ou intolerante é quem não admite quaisquer outros símbolos, nem a ausência deles?
Sim, cabe enfatizar que a Constituição Federal não conformou um Estado ateu, nem hostil ao cristianismo, apenas estabeleceu um regime não confessional. Não há religião oficial, mas também não há política oficial de repúdio à religião.
A laicidade, repito, não é o repúdio à religião, e é por isso que diversos grupos religiosos apóiam a iniciativa Brasil para Todos, de retirada de símbolos religiosos de repartições públicas. Mas laicidade é, sim, repúdio ao uso do Estado a serviço de qualquer religião ou do ateísmo.
Grato,
Mahesvara Caitanya Das
Sacerdote Brâhmana
Hinduísmo Gaudiya Vaishnava
O apoio neste caso vem se justificar ao passo que oque se deseja é banir o passado legando-o ao esquecimento, uma maneira de se tentar aniquilar as contradições promovendo um respeito entre a ciência e a crença cada qual em seu devido lugar, seria a última tentativa e até mesmo porque já não restara tempo hábil para outras .
Quanto ao ateísmo ele evoluiu, não há mais como detê-lo , não é mais sensato não apoiá-lo afinal para que se arriscar a fazer inimigos , preferível uma aliança mesmo que não duradoura e no final sair pela tangente e sem problemas se é que me entendem!
A isto se pode chamar de estratégia lógica!
A laicidade é a segurança do estado para não cair no fanatismo ditatorial se é que me entendem , seria pura insanidade não defender o estado laico, seria como renunciar a liberdade e todos devem ter liberdade, os ateus principalmente !
Quem não sabe o que é ateísmo não sabe sequer quem foi Galileu Galilei ou quem a inquisição perseguia e porquê?
Para se criticar um ateu antes é preciso estudar muito e nunca confundir ateísmo com descrença!
Este é um texto de merda, feito por um autor coberto de dogmas e preconceitos!
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